sábado, 21 de novembro de 2009

TRIBUTO À ESPOSA

LOIDE, MULHER, MÃE DEDICADA E COMPANHEIRA DE JUGO MINISTERIAL

Os coelhos são um povo frágil, e contudo fazem a sua casa nas rochas:” Pv. 28.26.

Diz o provérbio popular que quando Deus convoca o homem para o exercício do ministério, o diabo assobia no ouvido da esposa. Na minha experiência foi diferente. Há um lado do meu ministério que só sobrevive pela ação atuante da Loide. É o lado administrativo e empreendedor.

A descrição de Provérbios 31.10ss., bem encaixa no seu perfil. Ela é mulher extremamente ativa enquanto seu marido está sentado na praça, v.23.

A Loide representa uma mulher acima dos padrões orientais, sua influência não se restringe apenas ao reduto maternal. Ela distingue pela sua fé no Deus Criador que confirma a igualdade entre os sexos.

Como mãe deu luz a cinco filhos, sendo dois abortivos. Os demais os educou nos princípios da sabedoria divina e da moralidade. Dando a cada um deles competência e firmeza de caráter.

Foram respostas dos céus: vida cristã, casamento com cristãos e formação profissional, fruto da academia.

A Loide segue a tradição javista que apresenta não uma mulher submissa, mas igual ao homem em função. Nela me vejo e me realizo. Nela contemplo a minha completude. Ela é o lado que me faltava, administrador, empreendedor.

Após três décadas de vida ministerial é a primeira vez que recebe uma homenagem direta. Já passamos por três igrejas e um período como executivo, nunca ninguém lembrou de prestar-lhe esta mais que justa homenagem, inclusive eu, mas nunca deixei de reconhecer seu valor, sua inteligência. Por alguns anos ela foi apenas sombra no meu ministério por querer poupá-la das adversidades, mas ela sentiu-se relegada e preferiu sofrer as dores de ombrear o jugo paralelamente, o que não lhe é fácil em virtude da sua tripla jornada de trabalho: vida profissional,

Familiar e eclesiástica. Nesta última sofre também a síndrome de pertencer a família Coelho Lopes, mas que encara com altruísmo, denodo e até com certa dose de humor.

São trinta e três anos de companheirismo, no verdadeiro significado etimológico da palavra, comendo pão junto juntos. Passando por montanhas e vales, mais por vales do que por montanhas, mas nunca olhou para trás e nunca disse que os dias passados foram melhores. O melhor para ela sempre é o presente. Tangará da Serra a melhor cidade, Igreja Batista Vida, a melhor Igreja. Colégio Professor João Batista, a melhor escola, também por estar localizado na rua que recebeu o nome do seu pai: Rua Arlindo Lopes da Silva. Seu sonho era voltar para esta cidade e resgatar um pouco do seu passado familiar, por isso buscou freqüentar a PIB de Tangará, foi mal interpretada e chorando teve que renunciar o seu sonho em participar da Igreja onde teve entre os fundadores seus familiares, onde por muito tempo foi secretária, na época juvenil, sonhava em ressuscitar os bons tempos, mas não foi compreendida pela liderança pastoral.

Seu desejo é poder dedicar integralmente ao serviço, por isso sonha com a aposentadoria.

Agradeço a Deus por sua vida e estímulo no exercício do ministério e neste dia almejo-lhe os melhores votos de felicidade e paz perene com o Senhor que nos uniu.

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